RESUMO DO RCNEI REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Saber o que é estável e o que é circunstancial em sua pessoa, conhecer suas características e potencialidades e reconhecer seus limites é central para o desenvolvimento da identidade e para a conquista da autonomia. A capacidade das crianças de terem confiança em si próprias e o fato de sentirem-se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito cedo efetuarem escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da autoestima, essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes. O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias. A construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento, desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da vida. A identidade é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para diferenciar-se dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da oposição. A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a criança interage no início da vida. Em geral a família é a primeira matriz de socialização. Ali, cada um possui traços que o distingue dos demais elementos, ligados à posição que ocupa (filho mais velho, caçula etc.), ao papel que desempenha, às suas características físicas, ao seu temperamento, às relações específicas com pai, mãe e outros membros etc As crianças vão, gradualmente, percebendo-se e percebendo os outros como diferentes, permitindo que possam acionar seus próprios recursos, o que representa uma condição essencial para o desenvolvimento da autonomia. A autonomia, definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro, é, nessa faixa etária, mais do que um objetivo a ser alcançado com as crianças, um princípio das ações educativas. Conceber uma educação em direção à autonomia significa considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para construir conhecimentos, e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que vivem. Entre o bebê e as pessoas que cuidam, interagem e brincam com ele se estabelece uma forte relação afetiva (a qual envolve sentimentos complexos e contraditórios como amor, carinho, encantamento, frustração, raiva, culpa etc.). Essas pessoas não apenas cuidam da criança, mas também medeiam seus contatos com o mundo, atuando com ela, organizando e interpretando para ela esse mundo. É nessas interações, em que ela é significada/ interpretada como menino/menina, como chorão ou tranqüilo, como inteligente ou não, que se constroem suas características. As pessoas com quem construíram vínculos afetivos estáveis são seus mediadores principais, sinalizando e criando condições para que as crianças adotem condutas, valores, atitudes e hábitos necessários à inserção naquele grupo ou cultura específica.
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas percepções e compreensões da realidade também são diversas. Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagens acontecem na interação com as outras pessoas, sejam elas adultos ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança. Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica. As crianças tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão, especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu círculo afetivo. A observação é uma das capacidades humanas que auxiliam as crianças a construírem um processo de diferenciação dos outros e conseqüentemente sua identidade. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/ atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de moral e de justiça. Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas percepções e compreensões da realidade também são diversas. Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagens acontecem na interação com as outras pessoas, sejam elas adultos ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança. Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica. As crianças tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão, especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu círculo afetivo. A observação é uma das capacidades humanas que auxiliam as crianças a construírem um processo de diferenciação dos outros e conseqüentemente sua identidade. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/ atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de moral e de justiça. Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
A auto-estima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte, interiorização da estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo. Disso resulta a necessidade de o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha. A postura corporal, somada à linguagem gestual, verbal etc., do adulto transmite informações às crianças, possibilitando formas particulares e significativas de estabelecer vínculos com elas. É importante criar situações educativas para que, dentro dos limites impostos pela vivência em coletividade, cada criança possa ter respeitados os seus hábitos, ritmos e preferências individuais. Da mesma forma, ouvir as falas das crianças, compreendendo o que elas estão querendo comunicar, fortalece a sua autoconfiança. É importante que os adultos refiram-se a cada criança pelo nome, bem como assegurem que conheçam os nomes de todos. Para isso, várias atividades podem ser planejadas, com destaque para brincadeiras e cantigas em que se podem inserir os nomes dos elementos do grupo, propiciando que sejam ditos e repetidos num contexto lúdico e afetivo. O mesmo vale para a referência aos professores e aos pais. É comum que os professores sejam chamados pela designação “tia” ou “tio”, tendo sua identidade diluída por trás de um título que, a bem da verdade, nem lhes pertence. A professora e o professor são profissionais e não membros da família das crianças. Quanto às mães e aos pais, também ocorre de serem designados simplesmente como “mãe” ou como “pai”, como se todos fossem iguais, reconhecidos apenas por esse papel social que desempenham. INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA
Nos atos cotidianos e em atividades sistematizadas, o que se recomenda é a atenção permanente à questão da independência e autonomia. O exercício da cidadania é um processo que se inicia desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de escolha e de autogoverno. O conhecimento da seqüência da rotina é também fator que favorece o desenvolvimento da autonomia. Pode-se pensar em organizá-lo por meio de instrumentos que se utilizem das novas conquistas no plano da representação, ou seja, a crescente familiarização com linguagens gráficas, como o desenho e a escrita. Assim, a elaboração de quadros e tabelas onde as atividades fixas de cada dia da semana estejam registradas pode constituir-se numa interessante atividade. Uma vez produzida a tabela, constitui-se num instrumento a ser consultado pelas crianças para poderem se guiar com mais independência na sucessão de atividades a serem realizadas. Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é necessário que o professor compreenda os modos próprios de as crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem e construírem conhecimentos. Para que as crianças possam se tornar cada vez mais independentes do adulto, é necessário que elas tenham tido a chance de comprovar que são capazes. Isso pode ser facilitado tanto por meio de experiências concretas, em que elas experimentam agir sem ajuda, como também por meio de estímulos diante das tentativas feitas
Eunice Maria Lima – Curso: Pedagogia – Turma: 1 – Pólo: Pesqueira
Gostaria de enviar o resumo do volume 2 do RCNEI ESTÁ SALVO MAS NÃO ESTOU CONSEGUINDO. ACREDITO QUE VOU CONSEGUIR, ME AJUDE!
ResponderExcluirRESUMO DO RCNEI REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
ResponderExcluirSaber o que é estável e o que é circunstancial em sua pessoa, conhecer suas
características e potencialidades e reconhecer seus limites é central para o desenvolvimento
da identidade e para a conquista da autonomia. A capacidade das crianças de terem confiança
em si próprias e o fato de sentirem-se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem
segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito cedo efetuarem
escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da autoestima,
essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes.
O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados
com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos
que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo
para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam
valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias.
A construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento,
desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da
vida.
A identidade é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de
diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas,
de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por
meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita
e se funde com o outro para diferenciar-se dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da
oposição.
A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a criança
interage no início da vida. Em geral a família é a primeira matriz de socialização. Ali, cada
um possui traços que o distingue dos demais elementos, ligados à posição que ocupa (filho
mais velho, caçula etc.), ao papel que desempenha, às suas características físicas, ao seu
temperamento, às relações específicas com pai, mãe e outros membros etc
As crianças vão, gradualmente, percebendo-se e percebendo os outros como
diferentes, permitindo que possam acionar seus próprios recursos, o que representa uma
condição essencial para o desenvolvimento da autonomia.
A autonomia, definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por si
próprio, levando em conta regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva
do outro, é, nessa faixa etária, mais do que um objetivo a ser alcançado com as crianças, um
princípio das ações educativas. Conceber uma educação em direção à autonomia significa
considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para construir
conhecimentos, e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que vivem.
Entre o bebê e as pessoas que cuidam, interagem e brincam com ele se estabelece
uma forte relação afetiva (a qual envolve sentimentos complexos e contraditórios como
amor, carinho, encantamento, frustração, raiva, culpa etc.). Essas pessoas não apenas cuidam
da criança, mas também medeiam seus contatos com o mundo, atuando com ela, organizando
e interpretando para ela esse mundo. É nessas interações, em que ela é significada/
interpretada como menino/menina, como chorão ou tranqüilo, como inteligente ou não,
que se constroem suas características. As pessoas com quem construíram vínculos afetivos
estáveis são seus mediadores principais, sinalizando e criando condições para que as crianças
adotem condutas, valores, atitudes e hábitos necessários à inserção naquele grupo ou cultura
específica.
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas.
ResponderExcluirTem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de
forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais,
interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se
expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas
percepções e compreensões da realidade também são diversas.
Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio
dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagens acontecem na interação com as outras
pessoas, sejam elas adultos ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança.
Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a
oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal
A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros
e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui
como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica. As crianças
tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão,
especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu
círculo afetivo. A observação é uma das capacidades humanas que auxiliam as crianças a
construírem um processo de diferenciação dos outros e conseqüentemente sua identidade.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e
da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de
gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas
capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da
utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as
crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e
vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências.
A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais
sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro.
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em
situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas
que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/
atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem
internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de
moral e de justiça.
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas.
ResponderExcluirTem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de
forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais,
interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se
expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas
percepções e compreensões da realidade também são diversas.
Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio
dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagens acontecem na interação com as outras
pessoas, sejam elas adultos ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança.
Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a
oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal
A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros
e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui
como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica. As crianças
tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão,
especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu
círculo afetivo. A observação é uma das capacidades humanas que auxiliam as crianças a
construírem um processo de diferenciação dos outros e conseqüentemente sua identidade.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e
da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de
gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas
capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da
utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as
crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e
vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências.
A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais
sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro.
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em
situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas
que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/
atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem
internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de
moral e de justiça.
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
A auto-estima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte, interiorização
ResponderExcluirda estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo. Disso resulta a necessidade de
o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha. A
postura corporal, somada à linguagem gestual, verbal etc., do adulto transmite informações
às crianças, possibilitando formas particulares e significativas de estabelecer vínculos com
elas. É importante criar situações educativas para que, dentro dos limites impostos pela
vivência em coletividade, cada criança possa ter respeitados os seus hábitos, ritmos e
preferências individuais. Da mesma forma, ouvir as falas das crianças, compreendendo o
que elas estão querendo comunicar, fortalece a sua autoconfiança.
É importante que os adultos refiram-se a cada criança pelo nome, bem como
assegurem que conheçam os nomes de todos. Para isso, várias atividades podem ser
planejadas, com destaque para brincadeiras e cantigas em que se podem inserir os nomes
dos elementos do grupo, propiciando que sejam ditos e repetidos num contexto lúdico e
afetivo.
O mesmo vale para a referência aos professores e aos pais. É comum que os professores
sejam chamados pela designação “tia” ou “tio”, tendo sua identidade diluída por trás de
um título que, a bem da verdade, nem lhes pertence. A professora e o professor são
profissionais e não membros da família das crianças. Quanto às mães e aos pais, também
ocorre de serem designados simplesmente como “mãe” ou como “pai”, como se todos
fossem iguais, reconhecidos apenas por esse papel social que desempenham.
INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA
Nos atos cotidianos e em atividades sistematizadas, o que se recomenda é a atenção
permanente à questão da independência e autonomia. O exercício da cidadania é um
processo que se inicia desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de
escolha e de autogoverno.
O conhecimento da seqüência da rotina é também fator que favorece o
desenvolvimento da autonomia. Pode-se pensar em organizá-lo por meio de instrumentos
que se utilizem das novas conquistas no plano da representação, ou seja, a crescente
familiarização com linguagens gráficas, como o desenho e a escrita. Assim, a elaboração de
quadros e tabelas onde as atividades fixas de cada dia da semana estejam registradas pode
constituir-se numa interessante atividade. Uma vez produzida a tabela, constitui-se num
instrumento a ser consultado pelas crianças para poderem se guiar com mais independência
na sucessão de atividades a serem realizadas.
Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é necessário que o professor
compreenda os modos próprios de as crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem
e construírem conhecimentos.
Para que as crianças possam se tornar cada vez mais independentes do adulto, é
necessário que elas tenham tido a chance de comprovar que são capazes. Isso pode ser
facilitado tanto por meio de experiências concretas, em que elas experimentam agir sem
ajuda, como também por meio de estímulos diante das tentativas feitas
Eunice Maria Lima – Curso: Pedagogia – Turma: 1 – Pólo: Pesqueira
CONSEGUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
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