segunda-feira, 21 de março de 2011

RESUMO DO RCNEI - VOLUME 2 - FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

6 comentários:

  1. Gostaria de enviar o resumo do volume 2 do RCNEI ESTÁ SALVO MAS NÃO ESTOU CONSEGUINDO. ACREDITO QUE VOU CONSEGUIR, ME AJUDE!

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  2. RESUMO DO RCNEI REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

    Saber o que é estável e o que é circunstancial em sua pessoa, conhecer suas
    características e potencialidades e reconhecer seus limites é central para o desenvolvimento
    da identidade e para a conquista da autonomia. A capacidade das crianças de terem confiança
    em si próprias e o fato de sentirem-se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem
    segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito cedo efetuarem
    escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da autoestima,
    essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes.
    O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados
    com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos
    que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo
    para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam
    valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias.
    A construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento,
    desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da
    vida.
    A identidade é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de
    diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas,
    de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por
    meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita
    e se funde com o outro para diferenciar-se dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da
    oposição.
    A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a criança
    interage no início da vida. Em geral a família é a primeira matriz de socialização. Ali, cada
    um possui traços que o distingue dos demais elementos, ligados à posição que ocupa (filho
    mais velho, caçula etc.), ao papel que desempenha, às suas características físicas, ao seu
    temperamento, às relações específicas com pai, mãe e outros membros etc
    As crianças vão, gradualmente, percebendo-se e percebendo os outros como
    diferentes, permitindo que possam acionar seus próprios recursos, o que representa uma
    condição essencial para o desenvolvimento da autonomia.
    A autonomia, definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por si
    próprio, levando em conta regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva
    do outro, é, nessa faixa etária, mais do que um objetivo a ser alcançado com as crianças, um
    princípio das ações educativas. Conceber uma educação em direção à autonomia significa
    considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para construir
    conhecimentos, e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que vivem.
    Entre o bebê e as pessoas que cuidam, interagem e brincam com ele se estabelece
    uma forte relação afetiva (a qual envolve sentimentos complexos e contraditórios como
    amor, carinho, encantamento, frustração, raiva, culpa etc.). Essas pessoas não apenas cuidam
    da criança, mas também medeiam seus contatos com o mundo, atuando com ela, organizando
    e interpretando para ela esse mundo. É nessas interações, em que ela é significada/
    interpretada como menino/menina, como chorão ou tranqüilo, como inteligente ou não,
    que se constroem suas características. As pessoas com quem construíram vínculos afetivos
    estáveis são seus mediadores principais, sinalizando e criando condições para que as crianças
    adotem condutas, valores, atitudes e hábitos necessários à inserção naquele grupo ou cultura
    específica.

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  3. A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas.
    Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de
    forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais,
    interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se
    expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas
    percepções e compreensões da realidade também são diversas.
    Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio
    dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagens acontecem na interação com as outras
    pessoas, sejam elas adultos ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança.
    Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a
    oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal
    A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros
    e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui
    como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica. As crianças
    tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão,
    especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu
    círculo afetivo. A observação é uma das capacidades humanas que auxiliam as crianças a
    construírem um processo de diferenciação dos outros e conseqüentemente sua identidade.
    Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e
    da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de
    gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
    desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas
    capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
    Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da
    utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
    A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as
    crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e
    vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências.
    A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais
    sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro.
    Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
    porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
    sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
    brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
    assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
    emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
    individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em
    situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas
    que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/
    atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem
    internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de
    moral e de justiça.
    Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
    porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
    sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
    brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
    assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
    emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre

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  4. A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas.
    Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de
    forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais,
    interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se
    expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas
    percepções e compreensões da realidade também são diversas.
    Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio
    dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagens acontecem na interação com as outras
    pessoas, sejam elas adultos ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança.
    Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a
    oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal
    A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros
    e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É entendida aqui
    como reconstrução interna e não meramente uma cópia ou repetição mecânica. As crianças
    tendem a observar, de início, as ações mais simples e mais próximas à sua compreensão,
    especialmente aquelas apresentadas por gestos ou cenas atrativas ou por pessoas de seu
    círculo afetivo. A observação é uma das capacidades humanas que auxiliam as crianças a
    construírem um processo de diferenciação dos outros e conseqüentemente sua identidade.
    Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e
    da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de
    gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela
    desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas
    capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
    Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da
    utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
    A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as
    crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e
    vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências.
    A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais
    sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro.
    Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
    porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
    sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
    brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
    assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
    emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre
    individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em
    situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas
    que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/
    atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem
    internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de
    moral e de justiça.
    Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade,
    porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções
    sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na
    brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência,
    assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das
    emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre

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  5. A auto-estima que a criança aos poucos desenvolve é, em grande parte, interiorização
    da estima que se tem por ela e da confiança da qual é alvo. Disso resulta a necessidade de
    o adulto confiar e acreditar na capacidade de todas as crianças com as quais trabalha. A
    postura corporal, somada à linguagem gestual, verbal etc., do adulto transmite informações
    às crianças, possibilitando formas particulares e significativas de estabelecer vínculos com
    elas. É importante criar situações educativas para que, dentro dos limites impostos pela
    vivência em coletividade, cada criança possa ter respeitados os seus hábitos, ritmos e
    preferências individuais. Da mesma forma, ouvir as falas das crianças, compreendendo o
    que elas estão querendo comunicar, fortalece a sua autoconfiança.
    É importante que os adultos refiram-se a cada criança pelo nome, bem como
    assegurem que conheçam os nomes de todos. Para isso, várias atividades podem ser
    planejadas, com destaque para brincadeiras e cantigas em que se podem inserir os nomes
    dos elementos do grupo, propiciando que sejam ditos e repetidos num contexto lúdico e
    afetivo.
    O mesmo vale para a referência aos professores e aos pais. É comum que os professores
    sejam chamados pela designação “tia” ou “tio”, tendo sua identidade diluída por trás de
    um título que, a bem da verdade, nem lhes pertence. A professora e o professor são
    profissionais e não membros da família das crianças. Quanto às mães e aos pais, também
    ocorre de serem designados simplesmente como “mãe” ou como “pai”, como se todos
    fossem iguais, reconhecidos apenas por esse papel social que desempenham.
    INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA

    Nos atos cotidianos e em atividades sistematizadas, o que se recomenda é a atenção
    permanente à questão da independência e autonomia. O exercício da cidadania é um
    processo que se inicia desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de
    escolha e de autogoverno.
    O conhecimento da seqüência da rotina é também fator que favorece o
    desenvolvimento da autonomia. Pode-se pensar em organizá-lo por meio de instrumentos
    que se utilizem das novas conquistas no plano da representação, ou seja, a crescente
    familiarização com linguagens gráficas, como o desenho e a escrita. Assim, a elaboração de
    quadros e tabelas onde as atividades fixas de cada dia da semana estejam registradas pode
    constituir-se numa interessante atividade. Uma vez produzida a tabela, constitui-se num
    instrumento a ser consultado pelas crianças para poderem se guiar com mais independência
    na sucessão de atividades a serem realizadas.
    Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é necessário que o professor
    compreenda os modos próprios de as crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem
    e construírem conhecimentos.
    Para que as crianças possam se tornar cada vez mais independentes do adulto, é
    necessário que elas tenham tido a chance de comprovar que são capazes. Isso pode ser
    facilitado tanto por meio de experiências concretas, em que elas experimentam agir sem
    ajuda, como também por meio de estímulos diante das tentativas feitas

    Eunice Maria Lima – Curso: Pedagogia – Turma: 1 – Pólo: Pesqueira

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